Aprender uma nova forma de contabilização dos atos e fatos ocorridos da empresa, esta foi à nova missão dos contabilistas, a partir da adoção pelo Brasil das práticas internacionais definidas pelo International Accounting Stardard Board (IASB).
A criação do IASB é decorrente da reestruturação do Internacional Accounting Stardards Committe (IASC), criado em 1973, fruto do Congresso Internacional de Contadores deste mesmo ano, foi responsável pelas regras de elaboração das demonstrações contábeis das empresas abertas da Comunidade Europeia.
O IASB, com sede em Londres, é um mecanismo independente do setor privado que tem como objetivo estudo de padrões contábeis e o Brasil são representados pelo Conselho Regional de Contabilidade (CFC) e Instituto de Auditores Independentes do Brasil (IBRACON).
A harmonização é muito importante diante ao cenário globalizado que as empresas estão inseridas. O capital, cada dia mais se apresenta traduzido por diversos idiomas, diante aos investimentos internacionais realizados. Neste sentido, os relatórios contábeis precisam refletir uma única forma de expressão e que permitam comparações em qualquer parte do mundo.
Um dos problemas enfrentados pela harmonização é a questão cultural, a preservação do nacionalismo, uma vez que durante muito tempo, cada nação tinha a liberdade criar o seu modelo contábil de acordo com as características empresarias e legislação locais.
Neste sentido, o papel do contador tem sido importantíssimo, visto que a harmonização com as normas internacionais alterou completamente o seu dia-a-dia, pois o levou a voltar para a sala de aula e reconstruir tudo que foi aprendido até então. A contabilidade internacional passou a ser matéria básica na formação dos contadores.
Para acompanhar a evolução das alterações contábeis, trazidas pelas harmonizações, as escolas de contabilidade brasileiras, foram obrigadas a reverem seus planos de ensino, incluindo os dispositivos da Lei nº 11.638/07, que alterou a Lei nº 6.404/76.
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