08 novembro 2011

Harmonização das demonstrações contábeis 2

As organizações cada vez mais globalizadas, através do seu capital espalhado por diversos países do mundo, tinham um grande problema no momento de analisar seus investimentos e retornos.

A adoção pelo Brasil, dos padrões internacionais de contabilidade, cujo objetivo é a convergência com o padrão IFRS (Internacional Financial Reporting Standards), adotado pela Comunidade Européia e por um conjunto de países importantes, a exemplo de Índia, Japão e China, permitiu nova forma de análise das demonstrações contábeis e aderência às práticas internacionais. A KPMG (2008) destaca os benefícios para o Brasil:

Aumento da comparabilidade e da transparência nas demonstrações financeiras;
Integração supranacional do mercado de capitais;
Disponibilização das informações financeiras com mais qualidade para acionistas e autoridades responsáveis;
Aumento da qualidade e da eficiência dos grupos internacionais; e
Potencializarão das ambições de crescimento internacional do Brasil.

O IFRS trouxe para o Brasil, forma diferente de demonstrar os números econômicos e financeiros das empresas, uma vez que o seu padrão contábil é mais aderente à análise dos investidores, ao mercado de uma forma geral. Antes as demonstrações contábeis brasileiras tinham o foco para atendimento ao fisco. Entre outros pontos, agora a possibilidade de avaliação dos ativos pelo preço justo, em substituição ao preço histórico.

Os especialistas apontam que as novas regras, a adoção completa do IFRS ainda não aconteceu de forma ampla, entre outros fatores, ainda há indefinições nos aspectos fiscais e existe custo importante nas alterações de sistemas. Contudo, desde 2007, a necessidade da adaptação, principalmente das grandes empresas, é uma realidade urgente.

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